" Por isso,vos digo:não andeis ansiosos pela vossa vida,quanto ao que haveis de comer ou beber;nem pelo vosso corpo,quanto ao que haveis de vestir...Observai as aves do céu:não semeiam,não colhem,nem ajuntam em celeiros;contudo,vosso Pai celeste as sustenta"...Palavras de Jesus Cristo. Mateus 6:25-34
É fácil constatar que as pessoas têm sido vítimas da depressão e da ansiedade.O estilo de vida frenético,o consumismo,as mudanças inesperadas,a pressão por resultados no trabalho e na vida pessoal,estão entre os principais fatores.De acordo com a Organização Mundial de Saude (OMS),a depressão atinge aproximadamente 340 milhões de pessoas no mundo.No Brasil,a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) afirma que 100% da população sofre de depressão.Ela é considerada como um dos transtornos mentais mais comuns.
A pedagoga Rebeca (nome fictício) sabe o que é isso.No segundo semetre de 1992 começou a sentir profunda tristeza e medo de tudo.Sentia falta de humor e "um sentimento de urgência.Como se algo muito ruim estivesse para acontecer".As notícias divulgadas na mídia lhe causavam pânico.Ela não conseguia fazer as tarefas mais simples em sua casa,como cuidar dos tres filhos.Ao mesmo tempo,sentia-se lenta no trabalho e estava mais agressiva.
Na ocasião,sua vida passava por várias mudanças:de residência,no trabalho e uma doença grave que atingiu um de seus filhos."Foi um ciclo de mais ou menos tres anos.Quanto as coisas pareciam estar se ajeitando,eu fiquei doente e tive de passar por um psiquiatra,tomar remédios controlados e tirar licença no trabalho".
Embora acredite que a depressão está mais relacionada às circunstâncias da vida do que a herança genética,Rebeca afirma que nunca mais voltou a ser a mesma pessoa." Eu me apeguei muito mais a Deus e tive total apoio de minha família,mas não tenho a mesma energia de antes.Hoje me poupo de grandes desgastes físicos,cuido da alimentação,procuro ter lazer,manter a família unida e,acima de tudo,ficar em comunhão com deus",diz.
Assim como ela,Sabrina (nome fictício) viveu a experiência da depressão e da Síndrome do Pânico.A primeira crise foi em 1992 e a segunda em 2002."Eu trabalhava sob muita pressão e o grau de estresse era muito alto.Meu corpo deu vários sinais até que um dia fui parar na UTI com diagnótico de infarto".
De acordo com ela,as crises de pânico consomem a energia da pessoa."Parecia que eu estava no limite entre a sanidade e a loucura.Senti a morte presente.Tinha medo de tudo,inclusive de morrer e deixar meus dois filhos.A sensação era cruel."
Sabrina também passou por tratamento e atualmente busca refugio na comunhão com Deus."Penso que quem passa por essa experiência nuna mais fica igual.Se olharmos para o mundo,tudo parece assustador.Então,eu leio Mateus 6:25-34 e foco meus pensamentos em Jesus,no cumprimento das profecias e na promessa de Sua volta.Isso me acalma".
